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HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR 

Segundo os documentos do Programa da Humanização da Saúde, proposto pelo Ministério da Saúde, humanização hospitalar significa: "ofertar atendimento de qualidade articulando os avanços tecnológicos, com melhoria nos ambientes de cuidado e das condições de trabalhos dos profissionais". 

 

Significa também acolher os pacientes com relacionamentos que coloquem suas necessidades e preferências em primeiro lugar e, ao mesmo tempo, ofereca uma boa infraestrutura recursos médicos para promover a saúde do paciente. Isso inclui também o zelo com familiares, visitantes, cuidadores, funcionários e comunidade – De forma geral isso se traduz comprovadamente no que é mais importante: uma medicina segura e com bons resultados para os pacientes.

 

 

A humanização do atendimento hospitalar requer mudança de valores, comportamento, conceitos e práticas, exigindo do atendente um reposicionamento no que se refere ao atendimento aos usuários.

 

Apesar dos avanços tecnológicos e possibilidades de melhoria da assistência hospitalar e de sua humanização, os recursos, tem sido confundidos  e resumidos a investimentos na estrutura física dos prédios, na alta e moderna tecnologia e a outros processos que não, necessariamente, impliquem mudanças na cultura organizacional em prol da humanização do trabalho e do cuidado enquanto expressão da ética.

Sem dúvida, tais investimentos são relevantes numa instituição hospitalar. Contudo, não podem descaracterizar a dimensão humana que necessita estar na base de qualquer processo de intervenção na saúde, principalmente, no que diz respeito à pretendida humanização hospitalar.

 

 

Um cuidado extremamente técnico, no qual não há lugar para emoções ou envolvimentos pessoais, refletem diretamente em suas ações na assistência ao paciente.

 

Alguns profissionais acreditam que a melhora das enfermidades de seus pacientes depende, exclusivamente, de se executar uma técnica precisa, seguir-se padrões com frieza e exatidão e seguir-se prescrições sem questionamentos.

Mas a solidariedade e a benevolência para com o próximo são imprescindíveis para a valorização do ser humano, estabelecendo, desta forma, uma relação de ajuda e empatia, fazendo com que a humanização seja a base do cuidado e atenção.

 

Perceber o outro requer uma atitude profundamente humana. Reconhecer e promover a humanização, à luz de considerações éticas, demanda um esforço para rever, principalmente, atitudes e comportamentos dos profissionais envolvidos direta ou indiretamente no cuidado do paciente.

 

 

Humanização, como espaço ético, requer: o fomento de relações profissionais saudáveis, respeito pelo diferente, além do investimento na formação humana dos sujeitos que integram as instituições.

 

O verdadeiro cuidado humano prima pela ética, enquanto elemento impulsionador das ações e intervenções pessoais e profissionais, constituindo a base do processo de humanização.

Quando se define a humanização hospitalar como expressão da ética, a filosofia da instituição necessita convergir para a construção de estratégias que contribuam para a humanização, mediante o estímulo à participação e à comunicação efetiva.

 

 

 

"Saúde é o estado de completo bem estar físico

mental e social, não só a ausência de doença"

(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE)

 

 

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