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CARTA AOS CUIDADORES

 

 

Aos Médicos, Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

 

Amor e paciência são requisitos primordiais na função que vocês exercem, principalmente para os enfermos que se encontram presos em um leito de hospital. Anseiam por misericórdia, cuja fonte sagrada é a bondade, na divina consciência de Deus.

 

O enfermo nas circunstâncias em que se encontra, é todo ouvidos. Está por assim dizer, com as sensibilidades afloradas. 

Eis aí a hora exata de uma palavra certa, de um verbo benfeitor, para que os medicamentos possam desempenhar o seu papel de restabelecimento do equilíbrio orgânico, porque a palavra já abriu o caminho no mundo psíquico, no fabuloso mundo da mente.

Fala com decência e se prepara para ouvir com carinho. Tenha boa índole para com os enfermos, usando da palavra que é condutora e portadora das belezas imortais da vida, no sentido de animar os doentes.

 

Transmita aos doentes, quando a oportunidade lhes abrir as portas, a fé essa força maravilhosa que é um pouco desconhecida entre os homens e que faz maravilhas no conserto das coisas em desequilíbrio. Conversação inútil é como água que esqueceu o filtro, gerando problemas ao doente. A palavra elevada é uma semente de luz e, ao ouvi-la o paciente desperta forças poderosas que o ilumina por dentro.

Fala com discernimento e alegria, com mansidão e benevolência. Observe que quase todos os doentes são vacilantes na fé, uns mais , outros menos. Eis porque Deus espera por seus sentimentos de hospitalidade.

Não se esqueça de dar um alô amigo, intercalado com um sorriso recuperador. 

 

Não permita que sua mente plasme idéias de dúvidas, ou que tal enfermidade seja irrecuperável. Para Deus nada é impossível, tudo pode ser. Quantas vezes pela literatura médica constatamos ser irreversível determinados casos e, no entanto, foram removidos todos os percalços predispondo o sofredor ao restabelecimento.

Antes de falar, convida Jesus para ficar bem pertinho de sua boca e procure lembrar-se das responsabilidades que irão pesar sobre seus ombros.

Tenha ética, respeite a privacidade de cada paciente, assim como sua inclinação religiosa, não é porque ele não compartilha de suas convicções que terá um tratamento diferenciado.

 

Trate-o como se ele fosse você, estirado em um leito. Desta forma você estará aplicando a máxima: “Amar ao próximo como a ti mesmo”. Coloque a sua boca a serviço de Deus.

Se você disciplinar os seus pensamentos e educar as suas palavras, a sua boca se tornará um sol, a aquecer os que ainda permaneçam nas sombras da indiferença.

         

                                                                                                                                                                                             Lin Cominatto

 

 

 

 

*Texto adaptado do livro: “Horizontes da fala de João Nunes Maia.

 

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